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As fotos no cabeçalho são
da autoria do CDFF 

Eventos

16 Dias de Activismo Contra a Violência de Género 2020:

Mês da mulher 2020:

Debate, workshop, feira, música, desporto, cinema, exposição, poesia, teatro, dança e muito mais

Programa do Mês da Mulher 2020

Campeonato de futebol:

“Unidos Contra a Violência Sexual”

Vamos falar de aborto!

(mesa redonda)

Mulheres Jovens sob Ataque (debate)

V Conferência Nacional da Rapariga

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Liberdade de Expressão

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Marcha Gilles Sistac

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Contra violação dos direitos humanos no Código Penal

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Concurso de fotografia

Vencedores da 2ª edição

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Marcha pela paz

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Desfile do 1º de Maio

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Prémio da Rede de Defesa dos Direitos Sexuais e Reprodutivos 2012

Anúncio dos vencedores

Marcha de Solidariedade

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Fotos da Marcha de Solidariedade dos Povos da SADC (2012)

Multimedia

Não é fácil ser mulher ...

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... em Moçambique

Aborto. Pense nisso...

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(Material usado em acções de formação da WLSA)

Quem vai querer dar a luz aqui?

Fatima

O estado em que se encontram alguns dos postos de saúde em Cabo Delgado

"Alzira"

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Filme produzido pela WLSA Moçambique sobre sobre uma jovem que, até há pouco tempo, vivia com fístula obstétrica.

"Omitidas"

Brochura elaborada pela WLSA Moçambique sobre o problema da fístula obstétrica - um drama que atinge cerca de 100.000 mulheres em Moçambique.

Omitidas

Clique aqui para descarregar a brochura (em PDF)

Leia mais sobre fístula obstétrica

Contra a violência de género

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A sociedade civil manifestou-se na inauguração dos X Jogos Africanos

 

Quando os políticos legitimam a violência doméstica…

Ana Cristina Monteiro

 

Publicado em “Outras Vozes”, nº 16, Agosto de 2006

No dia 30 de Julho do corrente ano, o Jornal da Manhã da TVM comunicou que um deputado da bancada parlamentar do partido no poder, pelo círculo eleitoral de Gaza, havia espancado brutalmente a sua esposa, tendo-a deixado praticamente à beira da morte.

Indagado o porta-voz do partido sobre a gravidade deste comportamento, que em nada dignifica um ser humano, ainda para mais vindo por parte de alguém com a responsabilidade de representar o povo, Edson Macuacua respondeu que de forma alguma esta atitude poderia afectar a carreira política do deputado pois tratava-se de um assunto de foro absolutamente privado.

Depois deste comunicado nunca mais o assunto voltou a ser tratado em nenhum órgão de comunicação social, ou seja, ficou completamente esquecido, a tal ponto que qualquer cidadão que não tenha estado atento àquela hora nunca ouviu falar do assunto e na mesma situação se encontram muitos deputados e colegas de bancada.

As atitudes dos dois deputados são bastante preocupantes e reforçam as nossas ideias de que a questão da luta contra a violência doméstica assume contornos políticos. Quanto ao deputado agressor, é indiscutível que tenha tomado esta atitude para mostrar à sua esposa ou companheira, que tem mais força e que está acima da lei. Será que a imunidade e a irresponsabilidade do deputado plasmados nos artigos 174 n° 1 e 175 da Constituição da República se estende e ganha estes contornos?

O nosso país ratificou vários instrumentos internacionais de defesa dos direitos Humanos sendo o mais recente o Protocolo à Carta Africana dos Direitos Humanos e dos Povos relativo aos direitos das mulheres em África que obriga os Estado parte a adoptarem medidas que visem condenar todas as práticas nocivas que afectem os direitos fundamentais das mulheres.

Á luz destes instrumentos e consequentemente da Constituição Moçambicana – artigo 40, os direitos humanos devem ser garantidos a todos os cidadãos independentemente do sexo, pelo que a justificação do deputado Edson Macuacua é bastante ultrapassada, e é uma vergonha que seja dada por alguém que pertença ao legislativo. Através deste exemplo percebemos porque é que alguns dos deputados já falam contra a proposta de lei contra a violência doméstica, quando esta ainda não foi sequer apresentada ao Parlamento!

O que diz a imprensa?

Dias depois da informação ter sido transmitida no jornal da TVM, apareceu uma breve notícia no semanário Zambeze, de 3 de Agosto de 2006, com o seguinte título: “Na Macia: Deputado da Frelimo dispara contra camião de rival”. Os factos narrados confirmam mais ou menos que o que já se sabia, embora se esclareça que a “noiva” do deputado não se encontra ferida:

  • O deputado usou de arma de fogo para obrigar a “noiva” a confessar com que homem é que mantinha um caso amoroso;
  • O deputado ameaçou os motoristas de uma companhia, entre os quais presumivelmente se encontrava o rival, disparando a arma que possui;
  • Os disparos de arma de fogo criaram o pânico na vila da Macia, levando as pessoas a abandonarem as suas casas para se refugiarem no centro da vila.

Não encontramos mais nenhuma referência a este caso em outro órgão de comunicação social.

 

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Cabo Delgado:

Narrativas e práticas sobre direitos humanos

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Mulher e democracia: indo além das quotas

capa do livro Concurso de Leitura

Silenciando a discriminação

Capa do livro  

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Comemorando o Dia Internacional da MulherComemorando o Dia Internacional da Mulher

Covid-19: as 25 preocupações mais comuns das mulheres

16 dias de Activismo Contra a Violência de Género 2020

Crianças e Covid-19: jogos para brincar com as crianças

 

Chega! - Junt@s Podemos Acabar com a Violência contra Mulheres e Raparigas

Convite para campanha contra a violência sexual

Campanha UDHINDO:

setacinza Moatize: Sociedade Civil lança campanha pelos direitos humanos e meio ambiente

setacinza Manifesto da Campanha

setacinza Comunicado de Imprensa


A repressão policial das feministas e a expulsão de Eva Moreno


Cartazes sobre o Código Penal

Cartaz contra o Artigo 46 do Código Penal  

Tiras da Feminista Durona

A Feminista Durona

setacinza Veja todas as tiras da Feminista Durona


WLSA / @ Verdade:

Acompanhe a distribuição do jornal A Verdade nos subúrbios de Maputo setacinzaReportagens e artigos da WLSA em parceria com o jornal @ Verdade.

Todas as matérias


A revisão do Código Penal deve respeitar os direitos humanos das mulheres

Clique aqui para ver alguns vídeos sobre a violação sexual de menores e a violação no casamento - dois crimes contra os quais o Código Penal revisto não protege cabalmente.

setacinza Em defesa da paz: organizações de mulheres escrevem ao Presidente da República e ao Presidente da Renamo


setacinza Mulheres corajosas

Viagem no mundo das fístulas vesico-vaginais Um depoimento apaixonado e emocionante de um cirurgião que dedicou a sua vida a salvar mulheres que vivem com fístula obstétrica, uma condição incapacitante e que leva à discriminação e ao isolamento social.

Conferência Nacional sobre Violência de Género

Cartaz da Conferência Nacional sobre a Violência de Género
Maputo, 28 a 29 de Novembro 2012

setacinza Apresentações e discussões

setacinza Comunicado final

setacinza Fotos da Conferência

setacinza Documento da Conferência

setacinza Programa da Conferência


Entrega do Prémio da Rede de Defesa dos Direitos Sexuais e Reprodutivos 2012

setacinza Veja o anúncio dos vencedores
Graça Machel, Presidente da Fundação para o Desenvolvimento da Comunidade, posicionou-se sobre a revisão do Código Penal, subscrevendo as demandas da sociedade civil. Veja as cartas que ela endereçou a diversas personalidades da Assembleia da República.

Revisão do Código Penal

Direitos iguais no Código PenalA Assembleia da República (AR) está a preparar uma revisão do Código Penal, que data de 1886.

setacinza Nota ao Parlamento

Preocupado com o rumo que está a tomar a revisão do Código Penal, um grupo de organizações da Sociedade Civil diriguiu uma nota à AR. setacinza Carta da Rede de Defesa dos Direitos Sexuais e Reprodutivos
Logo da Rede DSR

Factsheet

Informação sobre os Direitos Sexuais e Reprodutivos das mulheres em Moçambique, recolhida pela Rede de Defesa dos Direitos Sexuais e Reprodutivos

Clique aqui para ler os artigos publicados em "Outras Vozes" (entre 2002 e 2015).
Mulher e Lei na África Austral - Moçambique