No posto administrativo ao sul do distrito da Moamba, província de Maputo, vizinho da África do Sul – uma das maiores economias do continente – chegam todos os anos cerca de 200 crianças e adolescentes vindos das províncias de Gaza e Inhambane numa fuga à pobreza

 

Na conferência de imprensa, no âmbito da monitoria para consolidação da cultura de prestação de contas das instituições tuteladas, realizada em Quelimane, o Juiz presidente do Tribunal Supremo, Adelino Muchanga, defendeu ser urgente regulamentar o funcionamento dos tribunais comunitários em Moçambique, por forma a usarem critérios vigentes nos tribunais formais. Assim, com a ligação entre os tribunais formais e comunitários, o judiciário iria alcançar, com enorme satisfação, o objectivo de aproximar a justiça ao cidadão.

 

Na província do Niassa, as autoridades sanitárias continuam preocupadas com o aumento dos índices de mortalidade materna, comparativamente aos anos anteriores.

O Hospital Central da Beira promoveu campanha de operação a fístulas obstétricas, envolvendo 43 pacientes, maioritariamente jovens adolescentes oriundas dos distritos da província de Sofala.

Na província de Cabo Delgado, no distrito de Chiúre, maior parte das 272 crianças, que padecem de HIV / SIDA não estão a fazer o tratamento da doença, com recurso aos anti-rectovirais gratuitos devido a negligência dos familiares – pais e encarregados de educação – de lhes levar as unidades sanitárias para as terapias.

Um estudo sobre suicídios em Moçambique será realizado com vista a saber – se da prevalência e o perfil epidemiológico deste fenómeno, numa altura em que a Organização Mundial da Saúde ( OMS ), considera Moçambique como sendo um dos países com altas taxas de suicídio em África, com uma média de 17,3 suicídios por cada 100 mil habitantes.

O número de mulheres em idade reprodutiva que usam métodos de planeamento familiar no país tem vindo a crescer, em resultado do acesso a informação e educação das mulheres e respectivas famílias.

Segundo o relatório da fundação australiana Walk Free denominado “Índice de Escravatura Global 2018” apresentado pelas Nações Unidas, 720.000 pessoas que vivem em Angola, Brasil e Moçambique são ” escravos modernos”.