AS autoridades sanitárias da província de Tete, em coordenação com o Instituto de Medicina Tradicional do Ministério da Saúde (MISAU), estão a levar a cabo uma campanha de auscultação para explorar diferentes práticas de nutrição na família, com maior ênfase nas crianças menores de 5 anos de idade, mulheres grávidas e lactantes.

O SECTOR da Saúde atendeu no ano passado cerca de 22 mil casos de violência baseada no género em todo o país, contra mais de nove mil pessoas assistidas em 2014. Deste número, acima de três mil pacientes foram vítimas de violação sexual, com destaque para crianças entre sete a 14 anos de idade.

 

MAIS raparigas da província de Inhambane se vêem forçadas a casar, como forma de garantir o seu sustento e das suas famílias, por conta da seca que afecta esta região no sul do país.

Menores entre os 11 e 12 anos são entregues para casamentos prematuros pelos progenitores, que em troca recebem géneros alimentícios ou valores monetários.

No decurso do 2º Congresso Nacional de Nutrição, na cidade de Nampula, Francisco Noa, Reitor da Universidade Lúrio, defende que a materialização do direito dos cidadãos à alimentação adequada, no âmbito do combate continuado contra a desnutrição crónica, não deve ser vista como sendo apenas uma tarefa exclusiva do Governo, mas sim de toda a sociedade moçambicana, onde a prevalência de desnutrição crónica está situada na ordem de 43 por cento.

 

O NÚMERO de casos de violência baseada no género tende a reduzir no país, apesar de continuar ainda alto, havendo necessidade da conjugação de esforços de todos segmentos da sociedade com vista a prevenir-se, combater e mitigar este mal social.

É LANÇADA , no distrito de Boane, província de Maputo, a campanha pelos “16 Dias de Activismo Pelo Fim da Violência Contra a Mulher e Rapariga”, numa altura em que o nosso país regista altos índices de violência doméstica.

Análise do princípio da solidariedade familiar.

NASCERAM em diferentes famílias e pontos do país, mas todas têm algo em comum. Livraram-se da violência doméstica e da pobreza. Hoje são empreendedoras e algumas activistas de Direitos Humanos nas comunidades onde vivem.