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Filme produzido pela WLSA Moçambique sobre sobre uma jovem que, até há pouco tempo, vivia com fístula obstétrica.

"Omitidas"

Brochura elaborada pela WLSA Moçambique sobre o problema da fístula obstétrica - um drama que atinge cerca de 100.000 mulheres em Moçambique.

Omitidas

Clique aqui para descarregar a brochura (em PDF)

Leia mais sobre fístula obstétrica

Contra a violência de género

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A sociedade civil manifestou-se na inauguração dos X Jogos Africanos

 

Breves

Divulgada a Estratégia Nacional contra Casamentos Prematuros

19
Fev
2016

A Estratégia Nacional de Prevenção e Combate dos Casamentos Prematuros em Moçambique (2016-2019), apresentada pelo Ministério de Género, Criança e Acção Social, foi aprovada pela 42ª Sessão Ordinária do Conselho de Ministros realizada a 1 de Dezembro de 2015, mas só agora foi divulgada a versão final.

Esta Estratégia foi debatida ao longo do ano de 2015, tendo a sociedade civil, através da Coligação Para a Eliminação do Casamento Prematuro (CECAP), participado activamente.

A Estratégia Nacional pode ser um importante instrumento no combate a prática prejudicial dos direitos das crianças, embora ainda tenha algumas indefinições que persistem. A primeira e a mais grave é a identificação da pobreza como causa deste fenómeno, antecedendo os factores que se relacionam com a desigualdade:

“A pobreza é um dos determinantes dos casamentos prematuros tal como a violência e a descriminação baseada no género” (p.3).

Esta posição reflecte-se na Missão: “Promover um quadro socioeconómico e cultural para prevenir e combater, de forma progressiva, os casamentos prematuros” (p.3).

Apesar disso, a Estratégia traz valiosos contributos.

São definidos, como eixos estratégicos:

  1. Comunicação e mobilização social
  2. Acesso à Educação de qualidade e retenção
  3. Empoderamento das crianças do sexo feminino
  4. Saúde Sexual e Reprodutiva
  5. Mitigação/resposta e Recuperação
  6. Quadro político legal

A Visão subjacente ao documento é: “Moçambique promovendo o respeito pelos Direitos da Criança e livre dos casamentos prematuros”.

Constitui objectivo geral a criação de um ambiente favorável à redução progressiva e combate dos casamentos prematuros e a garantia da sua prevenção e a mitigação.

Como princípios orientadores são definidos os seguintes:

  1. Programação baseada nos direitos da Criança. Esta perspectiva tem como base os direitos da Criança e utiliza-os como padrão para analisar as violências, desigualdades e injustiças, desenvolver políticas, programas e actividades em todas as áreas, de forma a remover obstáculos identificados que limitam o gozo pleno dos direitos da Criança.
  2. Participação da Criança. A participação e o envolvimento das crianças de ambos os sexos na prevenção e combate dos casamentos prematuros é imprescindível.
  3. Participação. Participação da sociedade civil, lideranças juvenis, confissões religiosas, autoridades tradicionais, líderes comunitários, os/as mestres/as dos ritos de iniciação, família, médicos/as tradicionais (curandeiros/as) e matronas no combate aos casamentos prematuros.
  4. Diálogo. O diálogo com todos os/as intervenientes é um mecanismo fundamental para aliar as comunidades, autoridades governamentais, os/as líderes religiosos/as e tradicionais e as mestras dos ritos de iniciação, na prevenção e Combate dos casamentos prematuros.
  5. Envolvimento da Família e Comunidade. A família e a comunidade têm um papel importante na prevenção e eliminação dos casamentos prematuros.
  6. Integração da perspectiva de género. A estratégia toma em consideração as desigualdades de género na vida social, económica, política e cultural e procura desenvolver intervenções que desafiem estas situações. A Estratégia reconhece também a importância de integrar as crianças do sexo masculino e os homens nas intervenções, visando a prevenção e combate dos casamentos prematuros.
  7. Abordagem baseada na Comunidade: As acções de prevenção e combate aos casamentos prematuros devem estar baseados na comunidade.
  8. Coordenação: As acções de prevenção e combate aos casamentos prematuros são multissectoriais e como tal requerem uma coordenação permanente com papéis e responsabilidades claramente definidos entre os diferentes actores.

O Ministério de Género, Criança e Acção Social está neste momento a preparar o plano operacional para a implementação da Estratégia e convida as organizações da sociedade civil a participar em debates cujas datas serão oportunamente comunicadas.

  • Para descarregar o documento da Estratégia Nacional (em PDF) clique aqui.

2 comentários a “Divulgada a Estratégia Nacional contra Casamentos Prematuros”

  1. Rebecca Lucena diz:

    Prezado representante,

    Meu nome é Rebecca Lucena sou repórter da revista Olhares do Mundo produzida pela Faculdade de Jornalismo Universidade Mackenzie aqui no Brasil.
    Estamos fazendo uma edição especial sobre a Africa e nossa reportagem é sobre a prevenção e combate aos casamentos prematuros em Moçambique.
    Seria muito importante a colaboração de vocês para esclarecer algumas dúvidas. Algum representante de sua organização poderia responder algumas perguntas sobre o tema.
    A nossa deadline é até o dia 24 de Abril . As perguntas são as seguintes:

    Quais são os fatores socioculturais mais relevantes para que as meninas se casem tão cedo?
    Por que este problema é ignorado, qual a opinião do centro sobre as políticas públicas a respeito?
    Como o casamento precoce prejudica o desenvolvimento do país?
    Este é um tema recebe atenção em Moçambique?

    Agradeço desde já sua colaboração para o sucesso da nossa reportagem.
    Atenciosamente, Rebecca.

  2. Nelson Chemane diz:

    Obrigado pela janela de oportunidade de me expressar…tenho um projecto que visa casamento prematuro…mas o mesmo estou a ter dificuldade financeiro para tornar a realidade, visto que no ámbito de seu design a equipe deve passar de escolas secundárias face as meninas adolescente..peço ajuda.

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Informação sobre os Direitos Sexuais e Reprodutivos das mulheres em Moçambique, recolhida pela Rede de Defesa dos Direitos Sexuais e Reprodutivos

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Mulher e Lei na África Austral - Moçambique