A mulher continua injustiçada ao acesso a herança por não conhecer os seus direitos e os mecanismos de assistência em caso de violação dos mesmos.

Influenciar a criação de leis que criminalizam a violência domestica contra a mulher assim como despertar nesta camada social a necessidade de lutar pelos seus  direitos constituem alguns ganhos alcançados pelas moçambicanas desde que se juntaram à Marcha mundial das mulheres.

Mulher aposta e ganha paulatinamente espaço em áreas de trabalho que tradicionalmente eram restritas a mulher,  com intuito de ganhar sustento para ela e sua família.

Homens que se afirmaram na profissão de secretariado na sociedade moçambicana.

Com a criação da Escola de Sargentos, um dos aspectos na selecção dos primeiros formandos foi a inclusão da mulher, que  ocupam 33, 3 por cento. Hoje,  as mulheres são destacadas para combater com os criminosos. O sue empenho tem sido destacável e, não raras vezes, tido como igual ou superior ao dos seus colegas.

Aos 15 anos, H. Hermenegildo engravidou enquanto frequentava a 7 classe. Abandonou a escola e foi forcada a viver junto com o pai da filha.

As mulheres tem sido vítimas de assédio sexual nos transportes públicos.

Pouco se fala, mas acontece. Várias mulheres são vítimas de assedio sexual e atentado ao pudor nos transportes públicos. Há quem considere ridículo discutir o assunto, porém, para quem já ouviu de tudo, inclusive ter que não agir quando um desconhecido lhe apalpa as nádegas e/ ou os seios, trata-se de um fenómeno repulsivo e que carece de atenção.

O frio que se faz sentir, actualmente, no país não consegue impedir as negociantes de se deslocarem, logo às primeiras horas da manhã, ao mercado grossista de zimpeto, na cidade de Maputo, à busca de produtos diversos para a revenda.